sábado, 20 de setembro de 2008

O peplo


O peplo, peça do vestuário feminino, era aberto e curto e servia ao mesmo tempo de túnica e manto. Consistia em um manto de lã assaz estreiro, simplesmente preso por uma fivela sobre cada uma de suas espáduas, sem cintura nem costura.





Ainda a propósito do peplo, convém notar: Esta palavra designa, as vezes, todo o vestido de mulher, ou mesmo qualquer estofo e pano. No sentido mais restrito, é um véu muito comprido, que desce até os pés e cobre o corpo todo, menos os braços.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A Clâmide


Clâmide era o manto por excelência dos soldados, dos efebos e dos cavaleiros. Esse manto produzia com o corpo dos cavaleiros e corredores um belo efeito que os artistas gregos souberam aproveitar.


É curioso observar que a clâmide, em geral tingida de púrpura, foi na Antiguidade Clássica o manto militar usual. A essa peça do vestiário grego se refere o evangelista quando narra o episódio em que os soldados romanos revestiram Jesus com um de seus mantos.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O quíton


A primeira peça do vestuário grego que chama nossa atenção é o Quíton. Fala-se da existência de dois tipos de quíton: o dórico e o jônico (que sofria forte influência oriental).

O quíton era uma simples peça retangular de lã (dórica) ou de linho (jônica) presa aos ombros por broches ou alfinetes e ajustada à cintura por cordões. Esta era bastante longa chegando, nos adultos, a bater no tornozelo e, no caso dos mais jovens, até aos joelhos.

O quíton dórico femino diferia do masculino. O quíton jônico era exatamente igual para ambos os sexos. O quíton jônico era de linho e diferia do dórico porque carecia de alfinetes: era, praticamente, como uma ampla camisola de dormir, com mangas até abaixo do cotovelo.